Meus olhos se ajustaram a tudo que vê
Meus pés se acomodaram ao modo de viver
A ordem que atrai sugando o que dizer
Tudo se perde e nada é mais como devia ser
Batemos palmas para a mídia que nos cegam
Aceitamos tudo sem questionar
O sono se tornou algo tão agradável
Que não queremos mais acordar
Viramos uma de nossas maquinas
Perdemos nossa face!
O sono se foi, o chão se partiu!
Espelhos me mostram alguém
Posso ver quem sou!
O sono se foi
Espelhos me mostram alguém
Posso ver quem sou!
Vivendo mais um dia sem poder ver
Falhas nas lindas pinturas que nos faz retroceder
Cobrimos os defeitos, tentamos esconder
Vendemos nosso silencio pelo conforto de viver
Aprendemos a viver no sistema
Onde nada que dizem é real
Nos tornamos mais um numero frio
Congelados e sem vida