No cazuá tem, no cazuá
Bonecos de Vitalino
Feitos de barro-tauá
(Vamos cantar)
O samba em suas raízes
Conservando os matizes
Hoje vem para exaltar
O Mestre Vitalino
Revelou desde menino
Sua arte rudimentar
Morava no Alto do Moura
Lá no Massapê pernambucano
Com capacidade criadora
Seu povo no barro foi retratando
É o mundo de barro
Do garoto nordestino
Quem chegou na Praça Onze
Foi o Mestre Vitalino
Traduziu de sua gente
Costumes e manias
Seus folguedos
Odisseias e alegrias
Mulher rendeira
Maria Bonita e Lampião
Bois e vaqueiros
Forças vivas do sertão
Asa Branca, cortejo do Maracatu
O mundo de barro, na feira de Caruaru
Ceramista genial
Sua obra alcançou apoteose universal