Penso de verdade em cultivar da sua onda
De gatinha menina
E a sua tristeza me faz mal, faz-me um tanto bem
Quando a gente senta no quintal
Pra falar da vida alheia ao perceber
Que nessa aldeia não tem índia feia
Não tem índia feia
Mas depois, sei lá, vamos pensar em assuntos profundos
E divagando divagar, e divagar aprochegando
Pra não falhar o batuque do malandro
O barato da pequena
O balanço da morena
Ela tem a minha onda, obaê
Minha gata borralheira
Em cristal, sapatinho cor de sal
Presente de um serviçal servente
De um serviçal servente
Nós dois, sozinhos, famintos um pelo outro
Canibal
Afrodisíacos diziam pros amores, seus lírios
Se essa flor é esmeralda e só
Essa flor é esmeralda e só
Ela tem a minha onda
A nativa brasileira
No final, eu, você no litoral da santa
Lá no quintal dos etchetchê
Ela tem a minha onda
A nativa brasileira
No final, eu, você no litoral da santa
Lá no quintal dos etchetchê