Não sei vê o lado do quadro e tudo que visto pra ela é
largado,
A roupa escolhe o dono, mas nenhuma nunca me escolheu,
Então vê que a chuva tá forte e acaba o dia e acabo
saindo pra jogar bola,
Vê se leva o sabão por que virou putaria.
Quero entrar no meu mangue pra sentir o maracatu,
Quem sabe tudo seja um dia até normal,
Ela não gosta, mas insiste em ir pro sul.
Juntar dinheiro para poder viajar,
Acordar cedo pra fica mais tempo sem fazer nada,
Ontem à noite eu chupei bala com papel,
Só que agora é na maldade vou sentir o osso e o molho
na carne.
Pra mim é doce, pra ela é dura, feito a vida do
traficante de rapadura,
Não há dor no mundo que você não possa se acostumar,
Se tu fosse homem eu duvido que não fosse gostar.