Vivendo entre feras da minha geração
Predadores traiçoeiros sempre a espreita
A ferida que dói demais é sempre a solidão
Entro na floresta, sem medo, enfrento
Dose de álcool, aquece o neurônio
Boto fogo no parque, faço da mente um brinquedo
Voando como foguete, mantenho o balanço, vou fazer o meu castelo
Sem cair num escorrego
Inevitável como areia no deserto
Inabalável como uma estrutura de concreto
Vendo Sol na minha frente, sem medo de ficar cego
Toda essa luz revelou meu alter-ego
Fruto de infinitos processos, continuo mudando
Nesses dias recessos, continuo amando
Mergulho no teu sexo, me aprofundando
A noite caindo, a gente trasando
Entro na escuridão, até fazer parte dela
Conheço os inimigos, faço arte na guerra
Quedas internas, intensas, submersas
Entenda é o meu jeito de lidar com essa merda
Vivendo entre feras da minha geração
Predadores traiçoeiros sempre a espreita
A ferida que dói demais é sempre a solidão
Entro na floresta, sem medo, enfrento
Dose de álcool, aquece o neurônio
Boto fogo no parque, faço da mente um brinquedo
Voando como foguete, mantenho o balanço, vou fazer o meu castelo
Sem cair num escorrego
Já andei por muito tempo me sentindo morto
Sem objetivo, achando tudo um saco
Apodrecendo numa zona de conforto
Hoje eu corro e nem me sinto cansado
Eu já não penso em tentativas, só no exito
Sei que as expectativas podem ser um erro
Tô pagando as dividas comigo mesmo
Que custe a minha vida, não perguntei o preço
Entro na escuridão, até fazer parte dela
Conheço os inimigos, faço arte na guerra
Quedas internas, intensas, submersas
Entenda é o meu jeito de lidar com essa merda
Vivendo entre feras da minha geração
Predadores traiçoeiros sempre a espreita
A ferida que dói demais é sempre a solidão
Entro na floresta, sem medo, enfrento
Dose de álcool, aquece o neurônio
Boto fogo no parque, faço da mente um brinquedo
Voando como foguete, mantenho o balanço, vou fazer o meu castelo
Sem cair num escorrego