Todas as noites, a mesmas regras
Sustentando os prazeres dos porcos
Ao bater do relógio, o anjo da meia noite
Sem esperança de algo melhor
Em sua cruel vida, nunca sentirá afeto ou amor
Dinheiro é sua única verdade
Cada parte de seu corpo, um miserável valor
Sem regras, entrega seu corpo à luxuria infame
Depois de cada noite
Ela se joga à total lamúria
Álcool consome sua mente
Olhando aquela doce faca ao seu lado
Sua única escapatória dessa vida
O vazio a consome, o vazio a deseja
Dias se passaram
Ninguém sabia de seu paradeiro
Em um quarto de motel ela se encontrava
Garrafas de álcool em volta de seu corpo
Pulsos cortados, ela conseguiu sua liberdade
Sua fé em Deus tinha acabado, sangue escorria sobre a bíblia
Uma linda Lua brilhava sobre seu doce corpo
Sobre seu corpo frio e pálido
Estava mais bela do que nunca
Agora descanse, pois essa é sua história
No vazio mais profundo irá se repetir
Não tenho medo, sou (morte)
Te levarei (ao abismo)
Seu eterno descanso de liberdade