Regato Redesenhado Gilvandro Filho Como se fosse magia
A via
Em volta, a luz que apago
E a Lua deixa uma trilha
Que brilha
Regato redesenhado
Palma de mão da floresta
Aberta
Avessa ao mar agitado
Acolhe em mim o futuro
Escuro
Encolhe ao vento o passado
Sopro de vida, esperança
E dança
Sobre a remota certeza
Manso desvio e desejo
Um beijo
No seio da natureza
Ah, quanto tempo de espera
Quem dera
No barco parco do tempo
Distante, sinto-me perto
E certo
Da força do pensamento