Tantas vozes, ares, ventos d’áfrica
Tantas vozes possam aqui existir
Com um yorubá e pobre português
Que na minha terra possa resistir
Quantas vozes gritos de negros azuis
Tantas quantas necessárias te fazer ouvir
Um pé na senzala todos temos um
Pare de mãos limpas
Pra história do negro, do branco, do amarelo do brasil
Do brasil
Não somente por ouvir a voz
Não somente por ouvir o som
Não somente por ouvir o negro azul
No brasil nós somos todos cores, somos um
Tantas vezes vozes d’áfrica
Foram ecos na américa do sul
Desde os detestáveis navios negreiros
Até a apartheid da áfrica do sul
Tantas vezes vozes fizeram gemidos
Sob a mira de ferozes altos anticristos
D’outras vezes negros foram oprimidos
Pare de mãos limpas
Pra história do negro, do branco, do amarelo do brasil
Do brasil
Não somente por ouvir a voz
Não somente por ouvir o som
Não somente por ouvir o negro azul
No brasil nós somos todos cores, somos um