Prazer, eu sou aquela imperiana
A filha da raiz, a mãe baiana
A flor de um jardim de poesia
Das Neides, das Ivones, das Marias
Clara luta, liberdade, Joaquinas em trincheiras
Quitérias mata adentro heroínas
Empunharam nossa honra levantaram a bandeira
Joana é independência, Anita é revolução
Óh Ana cura feridas, Felipa não solta a mão
Senhoras do quilombo atitude
São Teresas! São Dandaras resistência e negritude
Jonga, jongueira, já findou o cativeiro
Jonga, jongueira, já findou o cativeiro
Empodera todas elas que serrinha é teu terreiro
Empodera todas elas que serrinha é teu terreiro
Tomar as rédeas do destino
Saber que nada foi em vão
É movimento feminino!
A plenitude em gestação
Ai de nós, não fossem Ritas e Silveiras, às tantas Carmens e Dercys
À luta pela independência
Ser quem quiser, querer bem mais
Mulher de força e consciência
Do jongo matriarca da serrinha
Da Penha a justiça se ouviu
Em Madureira sou tua rainha
De verde e branco sou a força do Brasil
É jongo, é caxambú de vó Maria
Samba iaiá… Samba iaiá!
A voz de todas elas a frente de batalha
Ecoa no Império de dona Eulália