A cidade está de bode
Só a lua cheia a passear
Dou um flagra em uma das janelas
Do Pelourinho com o meu amor
Flor no Maciel
Com seu brilho em meu olhar
Vejo misérias com esse olhos
E que um dia a terra há de comer
A polícia mete medo
Sexta-feira é dia de “sambão”
Alguém corre os botecos
Eu já aceso quero um corpo em minhas mãos
Desço a ladeira da preguiça
Fumando um cigarro só pra disfarçar
Mas que você está tão linda
Eu não consigo mais parar de te olhar
Na Praça...
Da Piedade se encontram poetas, amor e flor
Depois das 22:30
É tão difícil o transporte em Salvador
Te compro uma rosa
Lá no Largo Dois de Júlio
Da Rua Chile à Praça da Sé
Oi ela, oi ela
(refrão)
Beira do mar
Beira do mar, beira do mar, beira do mar
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá
Lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá, lá
Por Randerson Almeida – Salvador/BA