Foda-se o preconceito, e os malditos opressores
Governo bandido eleito, só quer mais consumidores
Que comprem e adquirem, o que a mídia oferece
Antes que os porcos atirem, me matem faço uma prece
Peço muita proteção, pras favela em toda cidade
Amor união, paz jústiça e liberdade
Educação decente, pras criança na quebrada
Largar os intorpecente, e não partir pra vida errada
Assim como eu já quis, ter um fúzil bem carregado
Sem medo de ser feliz, iludido pelo pecado
Meter as cara no crime, pra ter uma condição
Protagonizar a melhor cena de filme, roubar carro forte e lucrar um milhão
Mas não! prefiro trampar, conquistar minha meta com dignidade
O sistema insiste em nos obrigar, viver como escravo nessa sociedade
Tão alienada sem educação sem informação, massa de manobra
Enquanto o páis sofre corrupção, temos que viver apenas com o que sobra
[Refrão]
Enquanto eu respirar, eu não me calo
Vim aqui pra deixar, meu desabafo
Enquanto eu respirar, eu não me calo
Vim aqui pra deixar, meu desabafo
É fácil escrever "sou ladrão vacilão", na testa daquele pobre que roubou
Mas bandido rico lá no mensalão, roubando milhões e ninguém condenou
Respiro fundo, pra não perder o controle
Vim pra fuder com tudo, o gigante acorda hoje
Chega de patifaria, os pobre loco aqui é nóis
Todas as periferia, únida numa só voz
Podem prender nosso corpo, mas nunca a nossa mente
Só desisto morto, represento o povo a minha gente
O bem o mal, de qual lado cê vai ficar?
É o rap nacional, botando as mente pra raciocinar
Reflita sobre a vida, observe o seu redor
Veja pessoas perdidas, se acabando no pó
No crack abandonado, sujo dormindo no chão
O mendigo ali jogado, pedindo uma refeição
Ignoram seu semelhante, e ainda acham graça
Somos tão ignorantes, humanos maldita raça
[Refrão]
Enquanto eu respirar, eu não me calo
Vim aqui pra deixar, meu desabafo
Enquanto eu respirar, eu não me calo
Vim aqui pra deixar, meu desabafo