Paz não é passividade
O sangue que escorre das minhas veias
Goteja agora e beija o chão
Traça pequenos caminhos nesta rasgada pele
Suavidade e letalidade: Lugubridade!
O mal na sua banalidade
Esta solidão é um réquiem infindável
O suicídio da esperança é inevitável
Subterrâneo da dor a loucura me espera
É o último refúgio que me resta!
Há mais quantos na fileira?
Há mais quantos a enfileirar?
Há mais quantos na fileira?
Agonia!
E no contraste de faces, eu lhe pergunto
E você algoz há de torturar teus filhos
Ou há de lhes acarinhar?
Do céu ao inferno
Nessa infanda existência de porta-voz
Você se sente vivo?
Suplício e arbítrio
Há mais quantos na fileira?
Há mais quantos a enfileirar?
Há mais quantos na fileira?
Agonia!
E no contraste de faces, eu lhe pergunto
E você algoz há de torturar teus filhos
Ou há de lhes acarinhar?
Do céu ao inferno
Nessa infanda existência de porta-voz
Você se sente vivo?
Silêncio e arbítrio