(1ºparte)
No conto do vigário só cai quem quer
Comédia se arrasta, bico abraça, de escanteio fico só no migué
Vento aponta o norte, contar com a sorte? não sou lock
Frio pra caralho e eu sentindo o gelo da glock
Eu to ligado o tempo inteiro
Flagro, guardo, faço da minha mente o meu próprio cativeiro
Viajo em pensamentos rapa
Não vai me testar louco o bastante pra uma vida tirar olha lá
Ganhando o leva e traz, eu sou suave demais
calmo, educado, típico bom rapaz
quem vê cara não vê coração
Quem vê cara não sabe o que tem na cinta cheio de munição
Vai dar ibope pra qualquer vagabunda
Depois ganso gela quando a água bate na bunda
Aqui não tem rasura, Eliza Maria, Brasilândia
Se situa, na postura, filho da puta
(Refrão)
Quem desacreditou, vai ter que aceitar
Devidamente pode Pa que a rua vai cobrar
Quando cotovelo dói ele começa a falar
Esquenta não um dia a gente vai se trombar
(2ºparte)
Eu quero que tu vai se fuder, de coração!
O choro é livre mano e o deboche ta no On
Sem luz sem câmera só ação
Sem paciência tolerância zero pra cuzão, sem noção
Onde seus olhos te limitam a enxergar
Onde suas pernas te limitam a chegar, que lugar
Não se preocupe com minha vida e sim com sua rotina
carreira cretina só se for, da sua cocaína
Auto estima viva cortando as asas
Máscaras caem ao chão transparência não agrada
Caça assunto não aqui é cão vira lata
Quantos vi cantar de galo e deu aquela afinada
milho na panela estoura os pipoca
Falador fala que fala mas na hora até chora
Eu to fazendo rap enquanto tu fica de lorota
Vírus card coloca e espera espelir as notas
Liga lá fala que é Dodo
Liga lá fala que é Dodo
Da um salve lá fala que é Dodo
que chegou nessa porra tocando o terror
(Refrão)
Quem desacreditou, vai ter que aceitar
Devidamente pode Pa que a rua vai cobrar
Quando cotovelo dói ele começa a falar
Esquenta não um dia a gente vai se trombar