Às vezes (sempre!) penso
Invento e não me convenço
Tento esquecer mas não dá
O clima desta sala
O cheiro que me embala
Não sei o quanto vai me restar
A cabeça se comprime
Exprime outro crime
Sinto-a fora do lugar
As paredes me sufocam
Enfocam o desespero
Vejo que o fim vai chegar
E no meio da noite vejo coisas no ar
E no meio da noite vejo coisas no ar
E no meio da noite...
Imagens na minha mente
Passando de repente
Avisam que não vão mais voltar
Só me resta a minha alma
Que acalma e e concede
O direito de sonhar