É No forró de pé de serra
Que a alegria é muito maior
É numa luz de candeeiro,
Na palhoça ou no terreiro
Que a gente nunca fica só
É no chão de barro batido
Que o caboclo se agarra
Com a morena dançadeira
E vai até o fim da festa, balançando,
Balançando, balançando as cadeiras
É ai que a noite passa e ninguém vê
O candeeiro se apaga e ninguém vê
Mais o sanfoneiro toma uma
E todo mundo grita logo tô de olho em você
Para de beber zabumbeiro
Para de beber sanfoneiro
Catuca o dedo nesse fole
Que o povo no terreiro tá querendo é balançar
Para de beber Zé do Brejo
Alguém grita no meio do salão
O sanfoneiro pega fogo
Vou pegar minha sanfona
E o forró não para não
Oi, tum, tum, tum, tum, tum é triangada
Tum, tum, tum, tum, tum, é zabumbada
Tum, tum, tum, tum, tum é sanfonada
Tum, tum, tum, tum, tum