Pensa que pode que pensa que pode fazer
Perdida a inocência não há mais nada a perder
Olhando para os lados o que vê é só desgraça
Chegando em casa boa noite é na porrada
Levar a vida vivendo fazendo o que
Passa a cola que não tem nada pra comer
O dia-dia sobreviver nessa agonia
Essa é sua cina
Viver como seu pai vivia
Sinal fechado é hora de trabalhar
Ida pra casa todo dia tem que levar
Cinco crianças e vício pra sustentar
Mamãe quer cola se não vai se zangar
Mas a culpa não é sua ( quem pode mudar esse quadro não conhece a realidade e a dureza da rua)
Mas a culpa não é sua ( quem pode mudar esse quadro não conhece a realidade e a dureza da rua)
Faça o que fizer ( dada a meia volta vai se modificar)
Pense o que pensar ( falar é facil vem pro lado de cá)
Porque cada dia aqui é uma batalha
A justiça não é cega e também falha
Seu discurso panfletário não é nada
Me equlibro como posso no fio da navalha
Pensa que pode que pensa que pode fazer
Perdida a inocência não há mais nada a perder
Olhando para os lados o que vê é só desgraça
Chegando em casa boa noite é na porrada
Levar a vida vivendo fazendo o que
Passa a cola que não tem nada pra comer
O dia-dia sobreviver nessa agonia
Essa é sua cina
Viver como seu pai vivia
É duro é foda
Devia estar na escola
No fim de semana soltar pipa e jogar bola
Toda essa história não é mais novidade
O descaso na infância é o cancêr na sociedade
Mas a culpa não é sua ( quem pode mudar esse quadro não conhece a realidade e a dureza da rua)
Mas a culpa não é sua ( quem pode mudar esse quadro não conhece a realidade e a dureza da rua)
Faça o que fizer (dada a meia vai se modificar)
Pense o que pensar ( falar é facil vem pro lado de cá)
Porque cada dia aqui é uma batalha
A justiça não é cega e também falha
Seu discurso panfletário não é nada
Me equlibro como posso no fio da navalha
Faça o que fizer (dada a meia vai se modificar)
Pense o que pensar ( falar é facil vem pro lado de cá)
Porque cada dia aqui é uma batalha
A justiça não é cega e também falha
Seu discurso panfletário não é nada
Me equlibro como posso no fio da navalha
By Rodrigo B.