finalmente encontro o caminho
estava perdido e sozinho
não me faltava nada
a vida estava desfocada
a luz não encontrava
queria tudo
queria ser alguém
não fumava nada
estava tudo bem
achava-me consciente
sentia-me diferente
algo se passava
os olhos abertos revelavam
a vida tinha-se virado contra mim
nunca tinha pensado ficar assim
o que era aquele céu escuro
com as letras de esperança
escritas no muro
queria ser admirado por todos
mostrar o que valia
igualdade e respeito não sentia
Faz esse, ó
Faz esse, ó
Faz esse, ó
Estou tão bem
eu queria
eu queria
eu queria sair disto, mas eu estou tão bem
hoje sinto que ainda sou alguém
quero ficar bem maluco com o bafo no ar
deixa-me cantar
canta fuma deixa-te ir
passa a bula vai surgir
goza a cena está a acabar
eu quero voar (eu quero voar)
agora já não tenho mais preocupações
as ideias surgem aos milhões
tens que apenas dar tempo ao tempo
para voltares a dizer
faz esse, ó... (faz esse, ó...)
aqui não temos pressa
então porque é que a tua “baby” já stressa
sinto-me tão bem no alto
deixa-me ficar
REFRÃO
parei para pensar no que se estava a passar
toda a gente à minha volta só queriam era fumar
roda, roda a cena, roda, roda para mim
preciso de mais um bafo antes que a cena chegue ao fim
foi aí que dei rumo à minha vida
em cada bafo que tirei encontrei uma saída
mas que saída
sabes que mais, faz esse e siga
somos iguais mas há quem diga
não há espiga
REFRÃO