Agora eu quero um amor que enrouqueça a voz
E enlouqueça a nós, que arranque gemidos do meu coração
Desejo um último amor, que nos deixe a sós e ensandeça após
De sevo e maldito num santo altar
Que seja fiel como estrelas ao seu céu
Que me inceste ao chão com a ternura de um irmão
Não mais que infindo amor que adormeça o som
E desperte os bons
Sondando os sentidos que afloram de mim
Resplandecente amor que sem medo vai
E de algures traz novos pensamentos de um mesmo apogeu
Que extraia o fel como um herói de bordel
Me pilhe o afã em nevrálgicas manhãs