Carijós receptivos à igreja
Foram exterminados nos canaviais
Caetés comeram o bispo em comunhão
Escravizados, dizimados, todos! sem exceção
Pankararu em guerra com posseiros
A toré sua resistência, sua identidade
O genocídio brasileiro, aimoré guerreiro
Lutaram o tempo inteiro
Contra o invasor europeu
Charrua não se rendeu
E os minuanos correm livres como o vento
Kaiapó o xingu ainda é teu
Panará a tua terra é aqui
Guarani teu canto, um lamento ancestral
É força que afasta o mal
Guiray - poty chorou
E o mundo se transformou
Da serra crijijimbé
Kañerú
Kamé
Os suruís encontrados há quarenta anos
Quase todos mortos pelo sarampo
Os tabajaras se miscigenaram
E os tamoios até seu último homem lutaram
Xavantes não se entregaram
E os minuanos correm livres como o vento
Bororos ao seu lugar retornaram
Panará a tua terra é aqui
Guarani teu canto, um lamento ancestral
É força que afasta o mal
Guiray - poty chorou
E o mundo se transformou
Da serra crijijimbé
Kañerú
Kamé