Sete e meia da manhã, enxágua o rosto pra acordar
Se ajoelha ao pé da cama, e agradece por se levantar.
Recortes, jornais velhos, hidrocores e coração
Prefere bons momentos, catálogos de estação.
Caminha a passos curtos, sem endereço de ninguém
Confia no que seu pai lhe disse e espera um dia ser alguém.
Tormentas, celulares, conversas pelo Icq
Esquece seus problemas e deixa o tempo resolver
Se 2+2 são cinco, perdeu as contas do que fez,
Controla o mundo aos dedos.. uma coisa de cada vez.
Viaja sozinha em casa, no banho gosta de compor.
Odeia frases feitas e de baratas tem horror.
Quantas vezes eu tentei,
Parece que te perdoei.
Mil palavras ao vento.
Quanto tempo,
Quantos dias ainda precisamos ?
Tão simples e tão complicado.
É hora de soltar minha mão.
Hora de prosseguir.
Quero as vezes lembrar,
Dizer que foi bom
Mas não foi para sempre.
É difícil entender,
Por que sempre concordamos?
A gente sabe que não é assim.
Os outros dizem que é para sempre
Mas eles não estão aqui.
Tão simples e tão complicado.
É hora de soltar minha mão.
Hora de prosseguir.
Quero as vezes lembrar,
Dizer que foi bom
Mas não foi para sempre.