Antiestática
Cansei de tentar esquecer
Cansei de tentar me livrar
Do mesmo lugar
Há tempos eu tento entender
e tento mudar ao invés de aceitar
Congelei ao ver e encarar paredes brancas
E a porta sempre aberta ainda chama
Cansei de tentar entender
Cansei de tentar e andar
No mesmo lugar
Sinto falta de mim mesmo mais que de tudo mais
Minha pele não me serve nem me satisfaz
Tanto tempo tento
“Não posso mais”
Quando tudo parar não vou parar também
Quando ventos diferentes cortarem meu peito em dois
Vou estar bem melhor, sorrir, onde quer que eu vá.
E todos os dias se tornam como aquele momento em que a chuva e o vento
Imprimem no peito e estampam na cara que não nos resta mais nada a não ser
Ir embora
Sem olhar pra trás
Sem nem dizer
...ADEUS...