Ter ternura não é ser covarde não.
É estender a mão, acreditar num destino de luz.
Ser terno, manso e pacífico como o Amor.
É mostrar a flor ao invés da espada.
É iluminar a estrada amarga de um irmão sofredor.
Ah, ternura, quanta luz cabe nessa palavra,
Nos lábios de um jovem que canta a poesia
Da noite que acalenta a dor.
Amigo, irmão, eu sou o caminho para a doce viagem,
A verdade que traz a claridade, eu sou a vida que traz venturas.
Paira teu olhar em meu olhar
E contempla em meio à dor a doce ternura, amiga ternura...
Ah, ternura... a doce ternura, amiga ternura...