Você já não faz mais do leite uma alegria.
Você deixou de ser a brastemp da minha vida.
Harbolita... harbolita...
Adeus, meu bem, tenha um bom dia!
Harbolita... harbolita
Partiu feroz, que ande a fila!
É entre achados e perdidos
Entre mortos e feridos
Que eu passo a minha vez.
Não sou de jogo de azar,
Meu cacife vai pro bar,
Lá me tratam como rei.
Se a ocasião faz o canalha,
O poder do "eu duvido"
É tiro e queda com você.
E, pra fechar, essa história,
Me reservo o direito
A um último querer.
Então lhe peço
"deixe a porta aberta ao sair."
E é só durante fevereiro
Que nos blocos eu esqueço
Que sou planilha de excel.
Ralo pra caralho o ano inteiro
Pra bancar o teu sossego
O teu e o de mais alguém.
Não justifica, mas explica
Eu te dar tanta guarita
Por acreditar no amor.
Por acreditar no amor.
Mas não vou deixar passar batido
Aquela placa que dizia
"não alimente os animais".
E se te importa a minha felicidade...
Não me procure mais.
Você não vale nada, mas eu gosto de você.
Picadinha na panela, frita no dendê.
Pra achar um novo amor
Basta perder o anterior.
E acelera esse teu andar
Antes que eu decida por guardar
Os teus pedaços no meu congelador.