Tento forte bem sovado
Desquinado couro cru
Maneando as abas do basto
Velho e bueno paysandu
No xucro ritual campeiro
Domas, tropas, campereadas
Moldou-se o quatro cabeças
Ao longo da cavalhada
Lume a placa na estriveira
Com três frisos em cada lado
Basteira feita a capricho
Pra o lombo não ser pisado
Teu rangido é melodia
Neste destino xirú
Relíquia de um fronteiriço
Velho basto paysandu
Acomodou-se de fato
Na rudeza do seviço
No formato encanoado
Pra o domador por ofício
Sovado a golpe e rodada
Sua serventia é eterna
Traz o recurso na alça
Se faltar força na perna.