Os sinos tocam
Mais uma alma se vai
Os sinos tocam
Mais um medíocre que cai
Eu chamo pela morte, mas ela não me atende
Logo pela manhã sinto vontade de matar
Minha pele fede a sangue, meu medo se estende
Desde que eu nasci eu não consigo amar
Dentre mil magias e mil ciências
Dentre mil sabedorias e inteligências
Escolhi o caminho da minha espada
Para traçar o caminho da minha alma
Só progredindo tentando ser mais forte
Eu deafio mil duelos e enfrento a morte
Para viver eu tenho que matar
A minha vida é assim e não posso mudar
Eu conto mil duelos e mil cicatrizes pelo meu corpo
Minhas faces estão felizes
Meu lado bom e o meu lado mal
Meu lado carnal e lado espiritual
Do exercito real, primeiro guereiro
Emboscada a noite não quero prisioneiros
Matem a todos mulheres e crianças
Não quero que eles creçam vindo atrás de vingança
Um guerreiro no horizonte com um arco na mão
Uma flexa no meu peito acertou meu coração
Respiração caindo batimentos desacelerando
Não temo a morte que esta chegando
A noite é escura não percebo a lua sumindo
Minha visão acabou, audição diminuindo
Meu tato esgotou, o olfato sumiu
A morte chegou e meu corpo caiu
Um ceifeiro maldito veio me buscar
Olho na face da morte que esta a me observer
Tento fugir esconder escapar não dá
A morte é mais esperta e vai me pagar
Olho pra trás percepção cristalina
Vejo meu corpo caído, estirado na campina
Não acredito no que enxergo no que estou vendo
Olho meu corpo no chão ainda esta se mexendo
No inferno chorando aos prantos
Agonizando, lembrando o quanto
Eu era contenta quando era criança
Estou aqui mas ainda tenho esperança
De fugir, de sair daqui, de me redimir
De pedir perdão a todos os que eu feri
De chorar de amor, chorar de alegria
Uma coisa que em vida nunca faria