Ei, meu amigo garçon
Venho aqui para lhe fazer uma homenagem
Em nome de toda malandragem
Colaboradores assíduos do seu metier.
Ei, meu amigo garçon
Venho aqui lhe agradecer a paciência
A amizade, a eficiência,
Mesmo nos dias difíceis de final de mês.
Mas ei, garçon
Lembra do papo às quartas-feiras
Da sempre eterna saideira
Da chatice do caixa
Do mau humor do patrão
Pois é
Gosto da sua companhia
Minha frequência denuncia, ai,aiBar em bar sou eu
Pois é
Eu lhe sou grato pelas Brahmas, pelo trato
E o velho pano de prato
Pra secar todos os prantos
Tantas mágoas desencantos
Que lhe faço aturar
E a dolorosa eu mato no peito
Mesmo estando na sarjeta
Não esqueço a gorjeta
Que é sua por direito