Na cadência e na elegância
Eu levo a vida a sorrir
Na malemolência do samba
Eu vivo a cantar assim
Vou em busca da harmonia
É o universo a conspirar
No horizonte a alegria
É a luz que me guia
E faz meu olho brilhar
A melodia me embala e saio da sala e vou pro salão
Um olhar me chama eu tiro a dama depois do balcão
A orquestra ataca, e na cadência
marca um solo de pistom
A elegância impera encanta e supera é tudo de bom
Gosto dos mestres da antiga e sigo a linha tradicional
A moda viaja no tempo
cai num simples vento ou num vendaval
O meu samba vende
só pra quem entende, não pra zé mané
A minha vitrola foi a minha escola e é só pra quem é
Sou regido por xangô e a justiça está em primeiro lugar
Na defesa do samba não existe grana que faça eu calar
Eu sou batuqueiro e são jorge guerreiro ao meu lado está
E minha mãe iemanjá, sempre a me iluminar
odoya! Saravá!