Cravo branco na lapela
lá vai ele junto dela
ver o samba da Portela
em Oswaldo Cruz
Sua vida de novela
começou lá na favela
mas no samba era um “Ai, Jesus”!
Fez da camisa amarela,
seda pura, muito bela
o seu toque de admiração.
Foi aí que entrou Estela,
que até hoje diz que é dela
o seu puro coração
Da gafieira, esqueceu o endereço,
um lugar onde curtia
ir pra só patrocinar
De chapéu Chile
e o pisante bicolor,
até hoje ele se gaba
do seu vulgo Senador
Manteve a pinta,
só que ainda não se deu
que a Estela sabe que adotou
um malandro que não convenceu.