Meu nome é ébano
Venho te felicitar sua atitude
Espero te encontrar com mais saúde
Me chamam ébano
O novo peregrino sábio dos enganos
Seu ato dura pouco tempo se tragando
Eu grito ébano
O couro que me cobre a carne não tem planos
A sombra da sua neurose te persegue há quantos anos?
Do Rio de Janeiro estou te sacando
Do centro da cidade vou te assemelhando
No núcleo do seu crânio
Eu, nós três, manchando
Quem é quente amando?
Quem sou eu passando
Quem é quem ficando nu?
Meu nome é ébano...
Coroné Antônio Bento
No dia do casamento
Da sua filha Juliana
Ele não quis sanfoneiro
Foi pro Rio de Janeiro
Convidou Bené Nunes pra tocar
(Oh lêlê, Oh lálá)
Neste dia Bodocó
Faltou pouco pra virar
Todo mundo que mora por alí
Neste dia não pode "arresisti"
Quando ouviu o toque do piano
Rebolava, saía requebrando
Até Zé Macaxeira que era o noivo
Dançou a noite inteira sem parar
E é costume de todos que se casa
Fica doido pra festa se acabar