O mundo gira veloz como pião
O mundo é o pensamento em expansão
O mundo é uma argola nas mulheres da birmânia
A rua que separa o mundo agora
O walkman, o muro, a vitrola
O mundo é antítese tão clara do próprio mundo
Tudo se mistura, tudo se dilui
O idioma universal já se traduz
Fugir pela janela do universo
Redescobrir o valor que não reluz
O mundo é a sede dos desertos
O mundo é a intuição do que é certo
O mundo é a infinita gravidez da humanidade
Que pariu a transcendência dos que cantam
Que pariu a alegria dos que dançam
O mundo é negro, é branco, é índio, é aborígine