Eu sou gaúcho, honro minha indumentária
Amo este chão, esta cultura lendária
Sou o que sou, gosto de tudo o que faço
E o meu Rio Grande eu carrego num abraço
Canto alegrias, quem canta os males espanta
Tomo uma pura para afinar a garganta
Nasce da alma poesia e verso rimado
E assim, eu levo a vida do meu agrado
Refrão
É curto os cobres, a vida é bela
Lá no meu rancho, não tem tramela
Tem chimarrão, boia campeira
E este meu jeito, largadito e sem fronteira
Gosto de prenda carinhosa e faceira
Guardo distância das chinocas candongueiras
Pra me pealar precisa amor e carinho
Não sendo assim, prefiro viver sozinho
Tenho prazer em cantar para os amigos
Uma amizade é a coisa que mais bendigo
Não sou daqueles que só dinheiro satisfaz
Nem dou rasteira pra aumentar o meu cartaz
Refrão
É curto os cobres, a vida é bela
Lá no meu rancho, não tem tramela
Tem chimarrão, boia campeira
E este meu jeito, largadito e sem fronteira
Lá no meu rancho tenho meus braços abertos
Seja de longe ou pra aquele que vem de perto
A amizade faz parte da minha riqueza
E o respeito vem da minha natureza
Não abandono os costumes de m`nha infância
Mas se preciso sei falar com elegância
Este sotaque gauchesco é minha marca
E esta estirpe herdei de um? Velho Monarca?
Refrão
É curto os cobres, a vida é bela
Lá no meu rancho, não tem tramela
Tem chimarrão, boia campeira
E este meu jeito, largadito e sem fronteira