Peão, cavalo, torre, bispo, dama e um rei,
nós temos um retrato social.
Na guerra entre as cores temos que matar o rei,
quisera fosse um jogo medieval com início, um meio e o final.
As ruas da cidade põem em xeque o bem e o mal,
e o bispo se limita à diagonal!
Cavalo anda em "L" e a torre roque com o rei.
A dama tem um poder magistral.
Salve o rei.
Arte exata, lampejos e voos da intuição,
não há o talvez, é o sim ou o não.
À última mesa na entrada da sala,
no toque da peça é a mão quem fala.
E raro que um peão consiga se tornar alguém,
mas eles são a alma pra vencer.
Um tolo sacrifício pode o jogo encerrar,
e estes são comuns pra se viver.
Domínio e a estratégia ideal.
Um jogo onde o azar é encontrar alguém melhor.
As brancas iniciam por sua vez.
Num velho tabuleiro a sequência está de cor.
O mestre anuncia mate em três.
Tombe o rei.
Arte exata, lampejos e voos da intuição,
não há o talvez, é o sim ou o não.
À última mesa na entrada da sala,
no toque da peça é a mão quem fala.