Não quero morrer tentando te esquecer ou viver aos prantos me sentindo um covarde enquanto você foi quem sempre manteve as portas fechadas. Mais uma vez algemado a uma granada sem perceber que fui eu quem puxou o pino, sem saber que a devastação seria tão enorme quanto foi. Mas tudo bem, nada doeu em você, pois serei sempre eu que sofrerei com as conseqüências.
Fraquejo e fraquezas não fazem de mim o que tanto busquei em falsas promessas que tanto vi em seus olhos fechados, mas transparentes.
Fica impossível respirar com o ar repleto de insegurança. E eu tenho certeza que há séculos ninguém conhece o real cheiro de uma rosa, apenas sabem a dor que podem trazer seus espinhos. Sempre haverá uma batalha pior após a vitória e mais uma vez nos colocamos entre a utopia da ganância ou a liberdade de nossos sonhos.
E quem sabe eu possa rastejar a seus pés mais uma vez pra que você perceba o quanto minhas lágrimas fazem sentido pra mim.