Numa noite, serena e escura
Quando em silêncio juramos amor
Quando em silêncio, me deste um abraço
Nos despedimos, morrendo de dor
As estrelas, o sol e a lua
Testemunham que fui tão fiel
Hoje volto, e te encontro casada
Ai! Que sorte infeliz e cruel
Estou casada, seguir-te não posso
Porque assim exige a lei
Quero ser sincera ao meu esposo
Mas, em silêncio, por ti chorarei
Ao estar nos braços de outro
E o remorso, a te apertar
Peço a Deus que te mate dormindo
Pois não és minha, nem de outro serás