Depois de uma tempestade
De chuva e de desengano
Busquei a felicidade que a muito fazia plano
Passei borracha na mente apaguei completamente o meu passado
Passado de amargura quando eu vivia abandonado
Coloquei no esquecimento aquele amor malvado
Na base do sapateio chapéu pra cima e dele grito no arrasta pé
Cantando a vida num revolteio de um chamamé
Estou cantando de galo quem manda agora sou eu
O destino num estalo ajeitou esse peito meu
A marreta do desprezo vai malhando e destroçando a solidão
Não tem nada que me faça cair nas lábias da tal paixão
Liberdade não tem preço por isso grita meu coração
Na base do sapateio chapéu pra cima e dele grito no arrasta pé
Cantando a vida num revolteio de um chamamé