A inquietude marca dessa juventude
Deve e tem de ser zelada
É arma de mudança, é sol, é criança
Passa e corre, deixa sua marca
Guardo para fora
Num olhar frio e analítico
Os erros dessa massa
Que se move inerte e sem piedade
Consomem, se consomem
Se consomem mas não bebem
Da sabedoria, a sobriedade
Os anos se passam
E as drogas nos falam
Nos tentam, os anjos caídos
Aos descuidados vêm os filhos
Sobram desejos, temores intensos
Cegos que não falam
Perjuram pela noite
De dia trabalham
Esquecem quem são
Consomem, se consomem
Se consomem mas não bebem
Da sabedoria, a sobriedade
O que é raro então?
O que é raro então?