Rios de espinhos atravessados
Farpas contundentes corpo cicatrizado
Rosto queimando de ódio
Os pés calejados
O gosto de sangue nos lábios
Vestígios de lutas evidentes
Olhos encarnados, cerrados os dentes
Não há mais espaço sem marcas aparentes
Eu sigo em silêncio
Os meus caminhos de dor (x2)
Exibo no peito minhas medalhas
Coragem, vontade, obstinação
A agonia das horas motivou-me mudanças
Aguçou meus sentidos e despertou-me perseverança
Em meus caminhos de dor (x2)
Orgulho estampado, nenhuma queda me anulará
Orgulho estampado e nada me deterá
Hoje vejo a importância
De ter caído e levantado
Prosseguir sem me humilhar
Reconstruir, recomeçar
Ressurgir a partir das cinzas
E em mim acreditar
Custe o que me custar
Até atravessar
Os meus caminhos de dor (x2)