Deixo a revolta queimar o meu corpo
Encho os pulmões de ingratidão
Faço da vida um grande desgosto
Deixo aflorar todas as ilusões
De ser e não ser tudo aquilo que sou
De estar no lugar que eu não quero ficar
Eu já não suporto essa dor que me segue
Persegue o meu corpo e já não me deixa em paz
Olhe em meus olhos e sinta a dor
Veja o sangue caindo no chão
E afogue-se em mágoas, liberte o vazio
Que prende sua alma na escuridão
Que prende e escraviza a alma sem vida
Proteja se ainda é tempo
Ou fique parado ouvindo um grito
Falando aos ouvidos que ainda não há solução