Acendi uma vela verde
Pra deusa olhar por você
Clamei baixo as mães yabas
pra lavar o caminho
que tem que percorrer
Você não anda só
E ai de quem mexa com você
O balanço do mar
Que nina sua cria
Faz firmar a brisa
Que te atravessa em ventania
Leva o que não te faz prosperar
Trás o que é seu por merecer
É o ar que te faz respirar
E acende a fogueira
Que arde em você
Teu axé luminoso
Como os tetos e céus
Dos folguedos de junho
O teu toque tinhoso
Que recria o mundo no barro
Com o fogo o torno e o punho