O negro
Escolheu a liberdade
Sem saber que a igualdade
Era um sonho que passou
Ao negro
Revoltava a realidade
Dando a vida a mocidade
Pelas moendas do senhor
Um dia
Nos caminhos dos Palmares
Forte vento, sopra os ares
Foi rei Zumbi que ordenou ôôô
Invocando o deus da guerra
Entre vales, rios, serras
As lanças feriam
Luzindo ao sol redenção
E no acesso da batalha
Pelo solo a mortalha (bis)
Do amor que trazia
Tão puro no seu coração
Ganga Zumba ôôôô
Ogu saruê
Oloru Modukê
Ganga Zumba ôôôô
Quem foi que deu ao Brasil mais amor
Foi um negro, foi um bravo
Que o Brasil abençoou (bis)
Na senzala foi escravo
No quilombo foi senhor