Meus Adversários
Autores: João Mulato e Chicão Pereira
Vejo meus adversários
No desespero sem um abrigo
Por falta de inteligência
Acham que eu sou um inimigo
Estão fazendo um complô
Porém eu não vejo nenhum perigo
E quando subo no palco
Mostro pra eles porque prossigo
Todos meus adversários
Por meu desejo não vão parar
Porque vão me fazer falta
se não puderem continuar
Quero que nenhuma perna
Na trajetória venha quebrar
Se um burro quebra uma perna
minha carroça quem vai puxar
Sei que meus adversários
São bananeiras que deram cachos
Vivem só me persseguindo
Mas aconselho abaixar os fachos
Ando de cabeça erguida
De peito aberto não me rebaixo
E na escada do sucesso
Estou em cima e eles embaixo
Para os meus adversários
Em meu reduto não tem lugar
Ficam só me rodeando
E meu sossêgo vem perturbar
Não tenho nenhuma culpa
Se o povo veio me consagrar
Talento que Deus me deu
É somente ele que vai tirar
Esses meus adversários
Estão seguindo um caminho torto
Se apegaram com o diabo
Na esperança de ter conforto
Sou a pedra no sapato
Que para eles é um desconforto
Mas não precisa ter medo
Porque não chuto cachorro morto