às vezes me pergunto se fiz a escolha certa
Qual a razão que ainda me leva a persistir
Em casos sem sentidos em busca sem exultos
Vivendo a mentira a distância de alguém
Que nunca vejo...
Se discordo do mundo e de todos
Deixando para traz apenas rastros mal pisados
Em caminhos me esqueceram me deixaram
Perguntando sobre alguém que eu nunca vejo.
Me chamam de estranho e às vezes até de louco
Mas ainda compreendido.
Amigos são poucos, amores quase nada
E ainda estou buscando e acabo sozinho
Numa tarde de domingo.
Não me acostumo tanto com ilusões dos outros
Prefiro ter de perto uma razão pra compreender
Seus atos incorretos as decisões incertas
E não me leva a nada e há nenhum lugar
Aonde estou...
Restringir algumas regras incomuns
Procurar uma certeza aonde há só duvidas
E encontrar uma dosagem que me tire desse quarto
E que me faça, me faça respirar.
Me chamam de estranho e às vezes até de louco
Mas ainda compreendido.
Amigos são poucos amores quase nada
E ainda estou buscando e acabo sozinho
Numa tarde de domingo...