Por entre as telas dá pra ver você passar, bem perto.
Há algo mais que não consigo entender
Sua janela quase sempre a me olhar, profunda.
Finjo e espero sempre um pouco mais
Te digo o quanto posso
Bem mais que ontem
Faço-me pincéis a deslizar sem tuas mãos
Em minha sala da escuta uma maçã, gigante.
É algo que um mago não pode fazer
Meu sangue escorre preso em minha memória, imóvel, como um lago que esconde a luz na escuridão.
Por que se esconde assim? Não sabe quem te viu!
Faço-me pincéis a deslizar sem tuas mãos