Arquitetai, as facetas de um rei
Que me aprisionou nos calabouços de seu perdão
Feitiços, bruxarias acusação
Eu era curandeiro na vila dos aldeões
Passara a vida inteira compondo as canções
O elixir da vida desafiava deus
Que decide sobre a vida e morte dos homens
Brilho de vela ilumina meu pobre lar
Ao som da palma desperto algum chamar
Estendida mão que de tal perfeição era rei
Com desespero nos olhos
Pede a sofridos prantos
Quer seu filho salvar
Longa jornada se fez
Chego ao castelo
Muralhas que guardam herdeiro do rei
O encontro marcado
Poção que inibe o desejo da morte
De um nobre menino levar
Estendo as mãos que herdei da labuta do campo
Que fez por encanto o seu despertar
Anunciada morte daqui vejo em oração multidão
Que cessa os passos a espera do espetáculo
Da fé dos bons
Nobre menino agora é rei
Estendida mão que de tal perfeição levou de mim
O sopro da vida que outrora lhe dei
O principal ato de tal espetáculo
O vento espalha as cinzas de mim
Lembranças de histórias deixadas aqui