Passarinho, se eu te contasse da saudade
Se eu te contasse dos olhos marejados do meu bem
Que a estrada faz crescer nesse peito remendado
Se eu te contasse da dor nos olhos de seu Roberto naquela segunda-feira
Você choraria também, choraria também
Passarinho, canalha não morre
Por isso minha arte vive pelas madrugadas
E sempre anda de braços dados ao amor
Ao amor
Passarinho, deixe-me ir, preciso andar
E conhecer todo canto
Viajar todo mundo
Conhecer todo canto
Viajar todo mundo
E voltar com a saudade na mala
Passarinho, obrigada por me ouvir
Volto logo, não precisa mais chorar