É domingo de manhã
E o pagode comendo no centro
Nego já derrubou uma grade
Pra esquecer do seu sofrimento
E parece que ele concegue
Pelo menos naquele momento
Ele já não deve a ninguém
Mas seus sonhos não valem um vimtém.
Samba do caos!
Morte vida carnaval.
Carnaval ilusão do povo, normal
Ano que vem tem de novo
Acontece comigo, acontece com você
Esquetado da vida, vai beber esquecer
Quarta-feira chegou
Carnaval acabou
Acabou fevereiro, acabou o dinheiro
E a vida voltou ao normal
A verdade da vida é o samba do caos.
Já passa do meio-dia
E o suor começou a descer
Ele já perdeu a pelada
Já não tem mais nada a perder
Acende mais um cigarro
E vai escondido pro carro
E coloca caos no feijão
Só mais um que sambou na sua mão.