É todo dia a mesma coisa que eu vejo na tv
Gente morrendo de frio, de fome, e eu as vendo sofrer
E na janela eu vejo cavarem no asfalto em busca de paz
Eu não agüento mais chorar essas lágrimas de gás
Refrão
Quem sabe amanhã desistiremos do precipício
E se alguém escutar um simples suspiro de esperança
Quem sabe amanhã cada gota de chuva se torne fé
E sua alma calada seja libertada como vingança
A nossa mente é controlada, sugada por ambição
No bafo quente do egoísmo, acabando com uma nação
É abafada a minha voz, homem escravo da própria invenção
Eu não agüento mais respirar fumaça de evolução
Refrão
Quem sabe amanhã?
Quem sabe amanhã?
Vai nascer um sorriso como o paraíso de uma criança
Quem sabe amanhã?
Quem sabe amanhã?
A fábula da vida que já foi ferida vire lembrança