Morte ao príncipe encantado
Não esteve ao meu lado
Quando estava apodrecendo
Ficou e me assistiu morrendo
Como um fantasma que se refugia
Na solidão da natureza fria
É triste quando o conto vira medo
Mudando todo o curso do enredo
Veneno nas veias
Abra bem o olho
Ela é a bruxa
Mas eu sou o Demônio
Meus rios de vida secaram
Aqui no meu peito restou um buraco
Espelho meu
Se quebre em pedaços
Corte as cabeças
Com seus estilhaços
Minha pele é pálida
Meus lábios vermelhos sangue
Sinto o vento a soprar
Me leva tão distante
Não se engane
Até princesas tem um lado obscuro
Me deram as trevas
Lá encontro meu lugar seguro
A neve é branca e tão fria, estou em casa
Meu coração aqui dentro se queima em brasa
Desperto no nada, aonde estou?
Passos tão longe de onde começou
Em mim veneno escorreu
Então o escuro apareceu
Se amanhecer e o sol não chegar
Perco essa estrada, onde caminhar?
A silhueta na noite me guia a outros mundos
Me perco em mil memórias
Pensamentos tão profundos
Quando pular de um penhasco se tornou opção?
Me lembro bem de querer devorar meu coração
Onde foi que o tempo parou?
Deixou um "adeus" e não voltou
Eu só queria tentar entender
Antes de tudo desaparecer
Minha pele é pálida
Meus lábios vermelhos sangue
Sinto o vento a soprar
Me leva tão distante
Não se engane
Até princesas tem um lado obscuro
Me deram as trevas
Lá encontro meu lugar seguro
Caí no vazio
Cada segundo causa arrepios
O cardápio do destino é o sofrimento
Em alma, coração e pensamentos
Minha pele é pálida
Meus lábios vermelhos sangue
Sinto o vento a soprar
Me leva tão distante
Não se engane, até princesas tem um lado obscuro
Me deram as trevas, lá encontro meu lugar
Minha pele é pálida
Meus lábios vermelhos sangue
Sinto o vento a soprar
Me leva tão distante
Não se engane
Até princesas tem um lado obscuro
Me deram as trevas
Lá encontro meu lugar seguro