Será que o tempo já fechou pra nós
E o amanhã não bate a porta?
Se o silêncio já ganhou da voz
Sua presença não importa
Se eu pudesse ver
Nosso futuro esvaecer
O que será, será
O que será, será
Quis ver o tempo desdobrar sozinho
E quis seguir o meu caminho só
Ao me afogar em vinho
Não me afague com seu chulo quase nulo
De criança sem brinquedo
Só por medo
E nesse samba, quem me rege é oxalá
Eu pude me encontrar, nas guias de um orixá
Será que o tempo já fechou pra nós?
E o amanhã abriu a porta