É olho no olhar
Pra mais um brindar
Nenhuma certeza no sim
É um suspirar
O rio sem o mar
Contar regressivo "pro" fim
O sonho acabou
A fonte secou
Viagem que nem começou
Um ir sem voltar
O céu sem luar
A triste incerteza do amor
Pra se recolher
Nada de prazer
Não há boemia nem bar
Mais um desamor
A sublime flor
Que chega até me deleitar
Já que não vingou
Melhor abortar
No canto do amor melhor se calar
Há um compositor
Que deixa seus versos por ele falar
É mais uma dor pra colecionar
Um filme sem cor com cena sem par
É mais um malandro
Desacreditado do verbo amar